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Eu sempre fui azul (Resenha)


"Eu sempre me senti vazio, mesmo estando com o pote cheio, mais para falar a verdade quando se está cheio de nada só te resta nada no final de tudo." Paulo está prestes a cometer suicídio no alto do monumento da cidade do Rio. Os motivos? Ele tem muitos, mais por sorte do destino, ou não ele conhece Alice, uma garota de sua escola que o salva daquele momento de fraqueza. A partir daí os dois jovens cada vez ficam mais próximos, mesmo com um certo receio de se envolver vindo de Paulo. A sua realidade se torna mais difícil depois desse quase suicídio, Paulo tem que conviver com suas escolhas a partir daí, ele perde sua mãe dependente de drogas, não se dá bem com o pai, e ainda tem que se entender com os avós que descobrem que ele jogava o jogo da morte, Baleia Azul. Conhecemos um Paulo, sem muitos motivos pra viver, com uma vida carregada de mágoas, mas que ao conhecer Alice encontra motivos pra seguir em frente. É um romance jovem cheio de reviravoltas, que trata sobre depressão, suicídio e bullying. O livro é narrado por Paulo, e a escrita do autor é simples, o que nos faz se aproximar mais dos personagens e dos dilemas que vivem. Apesar de conter um tema difícil, o livro se torna leve porque está cheio de referências que todo jovem conhece atualmente, fora as músicas que o personagem Paulo ouve frequentemente. Precisamos conversar sobre o suicídio e obras como essas servem para por esse assunto em xeque. Suicídio é algo sério e quando a pessoa chega a esse extremo ela está querendo apenas aliviar sua dor, mesmo sem se importar com as outras pessoas.


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